domingo, 13 de setembro de 2009

LÍDER DA OPOSIÇÃO REBATE CRÍTICAS E PEDE REVISÃO EM CONTRATO COM EMISSORA DE RÁDIO

Durante a última sessão da Câmara de Vereadores de Paulo Afonso, no dia 08 de setembro, a defesa dos concursados foi pauta nos debates, principalmente, entre os que apóiam incondicionalmente e aqueles que reviram o passado em busca de culpados. Fez parte dos debates a campanha difamatória de uma determinada emissora de rádio do município, cujos comentários do seu dirigente (e pseudo-comentarista político) contra os vereadores passam distante do que se entende por ética jornalística, o bom senso e a educação.
Com a abertura dos trabalhos foram apresentados os requerimentos, indicações e projetos dos vereadores, em destaque a Indicação do vereador Celso Brito, para que o Governo do Estado envie uma viatura para a Delegacia de Atendimento a Mulher, que até esta data depende de um veículo cedido pela CHESF que, infelizmente, não está adaptado para o trabalho de polícia.
O líder da oposição chamou a atenção para os relevantes feitos do vereador Regivaldo Coriolano, vereador de vários mandatos respeitados por todos, que recentemente foi vítima de comentários desequilibrados do diretor de emissora de rádio do município. O vereador Coriolano “é um vereador de primeira grandeza e merece todo nosso respeito”, defendeu Brito.
Quanto aos comentários desconexos do diretor da emissora de rádio, porque hoje a perfuratriz da Prefeitura está recuperada, o vereador ressaltou que isso é muito bom e parabeniza a ação, mas que há outros problemas de fornecimento de água por parte do Executivo Municipal que tem sido ignorado, como é o caso do corte de água do CSU por parte do Governo.
“O governo municipal tem mostrado claramente que sua birra política é capaz de prejudicar qualquer cidadão, pelo capricho, pela vontade de manter atitudes imperialistas”, disse o vereador Celso Brito, que ainda chamou atenção para os desmandos do presidente da associação do Alto da Espora, que há pouco mais de um mês cortou o abastecimento de água a parte da comunidade que fez oposição ao atual governo. Novamente, mesmo o prefeito interferindo e o desautorizando publicamente, voltou a cometer o mesmo desatino de cortar o abastecimento de água daquelas pessoas, indo parar o caso na delegacia de polícia. Para o vereador, tal atitude, assim como a de alguns secretários, tem demonstrado que o prefeito não está sendo obedecido por seus pares. Solicitou verbalmente que a Comissão de Infraestrutura e Meio Ambiente (vereadores Gilson, Ozildo e Marcondes) verificasse estes casos que sejam apresentadas soluções aos problemas.
Quanto ao protesto dos concursados ao final do desfile de 7 de Setembro, que foram criticados pelo pequeno número de adesão, o vereador deixa claro que “o número não importa, o que importa é a coragem daqueles que estão defendendo os direitos da categoria”. E tentam com os maldosos comentários jogá-los contra os vereadores da oposição, que tem dado apoio incondicional, cuja defesa tem incomodado, pois ao contrário, a emissora de rádio divulga inverdades e distorce informações para desestimular o movimento. “No dia que deixarem de falar mentiras ao nosso respeito, ai nos deixaremos de dizer as verdades contra eles. [...] Comentários fascistas de quem quer desestruturar o direito daqueles que fizeram o concurso público, isso sim é prejudicial à sociedade de Paulo Afonso”, comentou Celso Brito.
O vereador líder da oposição chamou a atenção do presidente daquela Casa para que fossem tomadas providências em relação ao comportamento desta emissora de rádio, que mantém contrato de R$ 6.200,00 mensais, com a Câmara de Paulo Afonso, e vem denegrindo a imagem dos vereadores, principalmente, nos últimos dias atacando veementemente o vice-presidente da Casa, vereador Osildo Alves, por seu programa de rádio na Betel FM que vem sendo conduzido até então, de forma imparcial e democrática.
“Não somos contra a crítica ou ao jornalismo bem feito que apontem as falhas do nosso trabalho e nos alertem para melhorar o nosso desempenho enquanto políticos e homens públicos, mas o que tem se ouvido nesta rádio são comentários esdrúxulos de um sujeito desequilibrado, que diz o que quer e ainda vem sendo remunerado pela sociedade para fazer um desserviço de utilidade pública”, esclarece o vereador.
Para o vereador, as atitudes desta emissora de rádio patrocinada com dinheiro público da Prefeitura e da Câmara, já vem passando dos limites há muito tempo, pois por anos seu papel tem sido de difamar e agredir os homens públicos desta cidade, inclusive seus aliados históricos por discordarem dos seus comentários absurdos. Além disso, atualmente a rádio vem se omitindo sobre os problemas da cidade causados pelos constantes erros do atual governo. “Eu acho que não é mais uma operação abafa, da saúde pública do município onde as pessoas estão sem atendimento, da limpeza pública que está um desastre. Não é mais uma questão de abafa, eu considero hoje uma ocultação de cadáver!”, finalizou o vereador Celso Brito, no uso da tribuna.
Assessoria do vereador Celso Brito, com base no discurso na sessão da Câmara do dia 08/09/2009. www.celsobrito.com.br

AS AÇÕES CRIMINOSAS DA REVISTA VEJA

Por Altamito Borges* Os editores da revista Veja são de um cinismo depravado. Na edição desta semana, este panfleto da direita colonizada estampou mais uma capa com ataques ao MST. A manchete provocadora: Abrimos o cofre do M$T. A foto-montagem: um boné da organização com dólares e reais. A chamada: "Como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra desvia dinheiro público e verbas estrangeiras para cometer seus crimes".
Na "reporcagem" interna, nenhuma entrevista com lideranças dos sem-terra e nenhuma visita às escolas e assentamentos produtivos do MST. Como arapongas ilegais, ela se jacta de que "teve acesso às movimentações bancárias de quatro entidades ligadas aos sem-terra. Elas revelam como o governo e organizações internacionais acabam financiando as atividades criminosas do movimento".
As quatro entidades – Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária (Concrab), Centro de Formação e Pesquisas Contestado (Cepatec) e Instituto Técnico de Estudos Agrários e Cooperativismo (Itac) – "receberam 43 milhões de reais em convênios com o governo entre 2003 e 2007", resmunga a revista da Editora Abril, que sempre saqueou os cofres públicos.
Uma "reporcagem" interesseira
O novo ataque ao MST não é gratuito. Ele ocorre poucos dias após a jornada nacional de luta por mais verbas para a reforma agrária e pela atualização dos índices de produtividade, usados como parâmetros legais para a desapropriação de terras. Diante da sinalização do governo Lula de que atenderia as justas reivindicações, a revista Veja resolveu sair em defesa dos latifundiários e dos barões do agronegócio. Não há nenhuma investigação jornalística sobre as premiadas iniciativas educativas e sociais do MST. Apenas opiniões preconceituosas para criminalizar o movimento. Seu objetivo é asfixiar financeiramente o MST, fragilizando a heróica luta pela reforma agrária.
Daí a "reporcagem" esbravejar, num tom fascistóide, que "o MST é movido por dinheiro, muito dinheiro, captado basicamente dos cofres públicos e junto às entidades internacionais. Ao ocupar ministérios, invadir fazendas, patrocinar um confronto com a polícia, o MST o faz com dinheiro de impostos pagos pelos brasileiros e com o auxílio de estrangeiros que não deveriam se imiscuir em assuntos do país".
A matéria também serve de palanque para o tucano José Serra. "Aliados históricos do PT, os sem-terra encontraram no governo Lula uma fonte inesgotável de recursos para subsidiar suas atividades". E ainda estimula intrigas. "O governo Lula agora experimenta o gosto da chantagem de uma organização bandida que cresceu sob seus auspícios".
Resposta corajosa do MST
O MST já respondeu com altivez às provocações. "Não há nenhuma novidade na postura política e ideológica desses veículos, que fazem parte da classe dominante e defendem os interesses do capital financeiro, dos bancos, do agronegócio e do latifúndio, virando de costas para os problemas estruturais da sociedade e para as dificuldades do povo brasileiro.
Desesperados, tentam requentar velhas teses de que o movimento vive à custa de dinheiro público. Aliás, esses ataques vêm justamente de empresas que vivem de propaganda e de recursos públicos ou que são suspeitas de benefícios em licitações do governo de São Paulo, como a Editora Abril".
Quanto aos ataques, a nota é elucidativa. "Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de reforma agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizadas e, inclusive, sofrem perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados do PSDB e DEM. Elas desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição".
Um negócio de 719 milhões de reais
Em mais este ataque colérico, a revista Veja prova que é imoral e cínica. Tudo que publica serve a objetivos políticos precisos, mas embalados na manipulação jornalística.
De fato, muita coisa precisa ser investigada no país. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a mídia tornou-se uma urgência. No caso da Editora Abril, que condena o "auxílio de estrangeiros que se imiscuem em assuntos do país", seria útil averiguar sua própria origem, quando o empresário estadunidense Victor Civita se mudou para São Paulo, em 1949, trazendo na bagagem um sinistro acordo com a Disney. Não é para menos que muitos o acusaram de "agente do império" e de servidor da CIA.
Quanto aos recursos públicos, seria necessário apurar as compras milionárias do governo tucano de José Serra das publicações da Abril. O Ministério Público Federal inclusive já abriu processo para investigar o caso suspeito. No embalo, poderia averiguar as recentes denúncias do jornalista Carlos Lopes, editor do jornal Hora do Povo. No artigo intitulado O assalto do grupo Abril aos cofres públicos, na venda de livros do MEC, com base em dados do Portal da Transparência, ele mostra que "nos últimos cinco anos o Ministério da Educação repassou ao grupo Abril a quantia de R$ 719.630.139,55 para compra de livros didáticos. Foi o maior repasse de recursos públicos destinados a livros didáticos dentre todos os grupos editoriais do país".
A urgência da CPI da mídia
"Nenhum outro recebeu, nesse período, tanto dinheiro do MEC. Desde 2004, o grupo da Veja ficou com mais de um quinto dos recursos (22,45%) do MEC para compra de livros didáticos... O espantoso é que até 2004 o grupo Civita não atuava no setor de livros didáticos. Neste ano, o grupo adquiriu duas editoras – a Ática e a Scipione. Por que essa súbita decisão de passar a explorar os cofres públicos com uma inundação de livros didáticos? Evidentemente, porque existe muito dinheiro nos cofres públicos... O MEC, infelizmente, está adotando uma política de fornecer dinheiro público para que o Civita sustente o seu panfleto – a revista Veja".
"Exatamente essa malta, cínica e pendurada no dinheiro público, acusa o MST de ter recebido, de 2003 a 2007, R$ 47 milhões em alguns convênios com o governo federal... Já o Civita recebeu só do MEC, entre 2004 e 2008, R$ 719 milhões, isto é, 17 vezes mais do que o MST – e não foi para trabalhar, mas para empurrar livros didáticos duvidosos, e a preço de ouro", critica Carlos Lopes. Como se observa, uma CPI da mídia é urgente.
*Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB.
Texto publicado originalmente no Portal Vermelho.Publicado nohttp://www.correiocidadania.com.br/content/view/3740/9/

Vice-presidente de Cuba morre aos 82 anos

O vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, Juan Almeida Bosque, morreu na noite de sexta-feira, 11, em Havana, vítima de uma parada cardiorrespiratória. A informação foi divulgada neste neste sábado, 12, pela imprensa cubana.
"Com profunda dor, a direção do Partido e do Estado comunica ao povo" o falecimento de Almeida, escreveu o birô político do Comitê Central do Partido Comunista em nota reproduzida pelos meios de comunicação do país.
Almeida, além de ter sido um dos primeiros a aderir ao golpe de Estado dado por Fidel Castro em 1952, "sempre esteve na primeira linha de combate junto ao chefe da revolução", destacou a nota oficial.
Em virtude do ocorrido, o Partido Comunista de Cuba decretou luto oficial entre as 8h e as 20h (hora local) deste domingo, 13.
As autoridades também convidaram a população a prestar uma última homenagem a Almeida em atos programados para acontecer na capital e em outros pontos da ilha.
O corpo do vice-presidente cubano, que não será exposto, segundo sua última vontade, vai ser enterrado com honras militares em data ainda não especificada.
Em maio deste ano, um dos filhos de Juan Almeida virou notícia por tentar fugir ilegalmente de Cuba para se reunir com a família nos Estados Unidos O homem foi detido e acusado de espionagem. Depois, publicou um livro contando sua experiência.

Serra e Aécio fazem acordo para evitar prévias

Não haverá eleições prévias no PSDB para escolher o candidato tucano que vai disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano que vem. O acordo tático entre os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, os dois nomes mais fortes do PSDB, está estabelecido numa frase: "Nada de disputa entre nós."No pacto entre os dois governadores não há uma definição de candidato para a cabeça de chapa tucana, embora a maioria do partido adote a candidatura Serra como a mais provável. O que define, porém, as prévias como desnecessárias é o acerto de que um terá o apoio do outro para a definição do candidato titular.Na quarta-feira, em entrevista concedida em Belo Horizonte, Aécio não só admitiu de público a hipótese de se adotar outro "instrumento de escolha", que não as prévias, como chegou a sugerir um "conjunto de análises que inclua pesquisas eleitorais", desde que se levem em conta aspectos como o baixo nível de rejeição, a capacidade de aglutinação e o potencial de crescimento, que ele considera seus pontos fortes.As referências de Aécio à hipótese de não haver prévias e aos seus trunfos eleitorais foram lidos como sinal de manutenção da pré-candidatura - o que é visto com naturalidade dentro do PSDB. O governador mineiro vai mesmo tirar licença do comando do Estado por pelo menos 15 dias, para fazer um tour nacional em pré-campanha, começando pelo Nordeste. Ele entende que o período de outubro a novembro será decisivo para firmar seu nome como alternativa tucana à sucessão de Lula. As informações são do jornal O Estado de S.

Marina Silva fala sobre possível candidatura ao El País

  • A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva ainda não confirma sua possível candidatura à presidência nas eleições de 2010, mas em entrevista concedida ao jornal espanhol El País, ela afirmou que, se disputar, pretende ir pelo menos para o segundo turno.

    Questionada com relação a quem daria seus votos no segundo turno - se ao candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou à oposição -, Marina respondeu: "Não posso falar como candidata, mas acredito que o debate deve ser sobre ideias e que deve prevalecer a ética. Eu jamais mentiria sobre a honra de alguém para vencer uma eleição. De um ponto de vista político, creio que, se eu me candidatar, será com a aspiração de chegar ao segundo turno", respondeu.

    Na entrevista, disponível na página do El País na internet, Marina Silva defendeu a preservação dos ganhos conquistados nos últimos 16 anos pelo Brasil, desde "o equilíbrio fiscal e a estabilização da moeda à grande inovação introduzida por Lula, que foi a distribuição de renda".

    Sobre sua especialidade, a questão ambiental, Marina declarou que "a Amazônia não é um santuário inviolável" e o objetivo deveria ser aliar preservação do ambiente e desenvolvimento econômico.

    "O problema de assumir a economia sustentável como estratégia é algo complicado e não existe até hoje em lugar nenhum do mundo. Nenhum partido assume completamente (essa bandeira). O que eu e o Partido Verde estamos fazendo é inovador e não podemos satanizar os outros por não o terem feito ainda", observou. Ainda assim, defendeu Marina, "é possível para o Brasil dar esse passo".