segunda-feira, 4 de maio de 2009

PT pressiona Wagner contra PMDB


Cresce no PT da Bahia o movimento para pressionar o governador Jaques Wagner a se afastar de vez do PMDB, optando logo por encarar a eleição do próximo ano apoiado por outros aliados. O raciocínio deste grupo é que os peemedebistas vão terminar rompendo mesmo, e estão adiando o anúncio oficial somente para que a legenda possa se fortalecer ainda mais, aproveitando-se politicamente das funções e cargos que ocupa na administração estadual.

Alinham com esta posição figuras como os deputados federais Geraldo Simões e Luiz Bassuma, além do próprio presidente regional do PT, Jonas Paulo, que tem trocado palavras nada amistosas com as lideranças locais do PMDB. Ainda na semana passada, Jonas Paulo divulgou nota em que disse estranhar as notícias “de que um ministro de Estado esteja incentivando uma manifestação contra o governo do presidente Lula”.

Ele, é claro, estava se referindo ao ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, principal liderança do PMDB baiano, que defende publicamente a mobilização dos prefeitos e chegou a ter sua presença anunciada no ato, o que foi negado pelo próprio. E o articulador político do governo baiano, Rui Costa, acusou Geddel de ter uma posição “dúbia”, no mesmo episódio.

Apesar das pressões, Jaques Wagner ainda não estaria pensando em forçar o rompimento, porque leva em conta os interesses nacionais do PT e, especialmente, do presidente Lula, que considera essencial a aliança com os peemedebistas. Tudo indica que ele continuará resistindo, só não se sabe até quando.

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