“Não é momento de ficar dançando sobre a dor das famílias enlutadas ou atormentadas por uma tragédia anunciada e previsível”, assim reagiu o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, às discussões sobre a emergência em Salvador diante do transtorno com chuvas torrenciais que atinge a cidade.
Para o petista, a emergência não impede o desastre; responde às necessidades, prejuízos e flagelos do evento, oferece socorro às vítimas, mas não pode prescindir de ações preventivas, das quais afirma necessitar a capital.
“Não se evitou a ocorrência. É uma atitude de sacripantas a tentativa de se eximir de responsabilidade e tripudiar sobre a dor de quem está exposto ao perigo iminente e ao risco permanente. Só os energúmenos, que, infelizmente, ainda povoam a vida pública, atiram pedras contra responsabilidades que lhe são próprias”, diz Jonas Paulo.
Ele lembra que Salvador, por sua topografia, índices de pluviosidade e ocupação do solo urbano, convive historicamente com esta vulnerabilidade: “Cabe ao poder público, de forma programada, com licitação e contratação na forma da lei, adotar as medidas necessárias antes do período de estação das chuvas, como contenção de encostas, implantação de canais e galerias, macro-drenagens, serviços de manutenção, dragagem e limpeza das estruturas existentes”.
Para o presidente do PT, o papel do poder público federal, estadual e municipal é, juntos, darem respostas imediatas e desenvolver, ao longo do ano, ações e obras preventivas planejadas e dar-lhes a prioridade absoluta.
Um comentário:
Companheiro, parabéns pela iniciativa! São de ferramentas como essa que devemos utilizar contra àqueles que pensam nos fazer de trouchas. Continue com esse trabalho dignificante de quem busca uma sociedade menos ruim. Essa voz não pode calar!!!!
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